terça-feira, 14 de agosto de 2012

1º Pinhal Rock Music Festival


Saudações, Headbangers!!

Ocorreu no dia 11 de agosto de 2012 a primeira edição do festival Pinhal Rock Music Festival, no qual reuniu várias bandas, desde covers, Folk Metal, Thrash...

O evento foi realizado no Clube Recreativo da cidade que fica bem no centro de Espírito Santo do Pinhal.

Estava marcado para o início dos shows (Começando com a Filarmônica Cardeal Leme) às 14 horas, porém, alguns imprevistos ocorreram e os shows começaram bastante atrasados, e festival quando atrasa o início é inevitável não ocorrer um efeito dominó que atingirá até a última banda, obrigando muitas a reduzirem a lista de músicas e o tempo entre a troca de bandas no palco, ou seja, muita confusão, discussão e caras feias.

Muito foi comentado de quem era a culpa pelo atraso, uns apontavam a organização e outros algumas bandas, porém, neste ponto, fica difícil dizer ao certo, imagino que foi uma soma de fatores, que todo festival está sujeito, que acabaram por proporcionar alguns problemas, que por ser a primeira edição servirá de aprendizado para o próximo evento.

Entre uma das hipóteses pelo atraso, foi apontado a passagem de som da banda Shadowside antes da abertura da casa de eventos. A banda já se pronunciou em seu facebook sobre o episódio explicando o ocorrido. Para quem quiser ler, eis o link: www.facebook.com/shadowsideband

No lugar da banda Claustrofobia, que inicialmente, quando começou a ser anunciado o festival, iria tocar, e por alguns motivos saira da lista de bandas, entrou em seu lugar a Love Gun, cover de KISS, da cidade de Itapira/ SP, que na ordem das bandas tocaria encerrando o festival, porém, com o atraso inicial, a mesma acabou não tocando, subindo ao palco durante a apresentação da penúltima banda, Lothloryen, para explicar ao público o porquê do cancelamento.

Abaixo, veja o vídeo do momento em que foi explicado ao público:


Como chegamos cedo, prevendo um atraso menor para o início, vimos que a casa não liberara a entrada do público ainda, por isso fomos beber e comer algo, e com isso, acabamos não vendo o momento que liberaram a entrada, e acabamos perdendo a abertura com a Banda Filarmônica (Não sei se ocorreu, imagino que sim), e o cover de Iron Maiden, que lamentei perder, já que conheço e sei que os caras mandam muito bem.

Já dentro do recinto, acompanhamos a banda Wolfpack que mandou muito bem as classiqueiras do Rock, me conquistando logo de cara quando mandaram "Highway Star", do DEEP PURPLE (Banda que sou muito fã) muito bem. 
Em seguida, foi a vez da banda de Mogi-Guaçu, a Barbaria. Slasher, banda que muitos esperavam, subiu ao palco com o novo vocalista e não deixou dúvidas quanto a sua qualidade agradando se não a todos, pelo menos a maioria.
Desacrated Sphere foi a próxima mandando seu som mais brutal.


Uma banda que chamou minha atenção de forma positiva foi a Hellish War, de Campinas/ SP, que trazia consigo a vocalista Thalita que mandou muito bem e não parecia intimidada por ser a única mulher na banda, algo que não foi incomum na noite, já que a banda que subiu na sequência foi a santista Shadowside, esperada por muitos, inclusive eu, que gosto muito do vocal da Dani Nolden, e por isso fiz questão de assistir o show grudado ao palco.


Pena que não rolou o cover da música do Ultraje a Rigor, "Inútil", presente no cd atual da banda "Inner Monster Out", como faixa bônus para a versão nacional, mas talvez isso não ocorrera pela necessidade de diminuir o setlist, novamente por causa do atraso já citado.


 Enfim consegui ver o show dessa banda, que desde 2006 desejava. Após o show fui ao backstage e consegui tirar uma foto junto a vocalista que foi muito simpática e topou na mesma hora tirar a foto sem problemas.

Mudando a ordem divulgada, a próxima banda a subir foi a Salário Mínimo, que talvez não seja conhecida pela maioria (Deveria ser!). Os caras mandaram um excelente show, com clássicas como "Dama da Noite" (Que eu tanto desejava escutar) e "Noite do Rock".

Estava eu no backstage esperando para tirar algumas fotos do palco quando vi uma moça se preparando, juntamente com um rapaz, o Rafael, aparentemente um pouco nervosa (Eu também estaria!) e perguntei a ela qual a sua banda, já que pelas que faltavam tocar ela não me era familiar a nenhum dos integrantes.
Foi quando me contou que fora convidada (que honra!) pela banda Salário Mínimo para uma participação, justo no clássico "Dama da Noite".



Seu nome é Yasmin, da banda feminina de Metal Sinaya ( http://www.facebook.com/pages/Sinaya/249557321778532 ), e como disse a ela, deveria subir ao palco e aproveitar o momento, porque estaria ali juntamente com feras do Rock nacional, das antigueras, e poucos tinham essa chance.
Sei que ela subiu ao palco e mandou bem legal, acompanhando bem a música e com certeza desceu dali com um gostinho de quero mais!

Interessante, e muito bom ver, a galera ainda nova buscando conhecer o Rock das antigueiras, ainda mais o nacional, que nem todos dão valor, mas que possuem clássicos excelentes (Como Celso Blues Boy, que infelizmente faleceu no começo de agosto/ 2012, e pouco foi divulgado).

Continuando, foi a vez da banda poços-caldense Lothloryen, galera gente fina e muito louca, a subir no palco. Logo no início, a palavra "louca" foi bem aplicada a eles, já que o vocalista Daniel entrou no palco vestindo uma camisa de força.
Como sempre, fizeram um excelente show que valeria a pena ser estendido, inclusive, mandaram um cover de Iron Maiden, e eu que não vi a banda cover no início, pelo menos consegui bangear um pouco ao som do Iron.


Fechando a noite, já que, como explicado, a Love Gun não tocaria mais, a banda tão esperada, Torture Squad. Como muito do púlbico já fora embora, estava fácil ver o show dos caras grudado ao palco. 



Infelizmente, não consegui ficar até o fim por causa da van que estava de saída, mas já deu para perceber que mesmo com a saída do vocalista Vitor a banda mantém bem seu estilo, agora fazendo as vezes no vocal o guitarrista André.



Diferente de outros festivais que fui fora da minha cidade, Poços de Caldas/ MG, neste tive passagem livre para o backstage (Digamos que eu usei bastante da cara de pau para passear sem a credencial), tive oportunidade de trocar ideia com alguns músicos, e até dividir cerveja com um dos caras do Salário Mínimo, e isso logicamente proporcionou um plus gratificante e ótimas lembranças de Pinhal.

O festival tem muito ainda a crescer e surpreender, e torço para isso, já que precisamos cada vez mais de shows por todos os estados do país e não só nas capitais.

Sou do tipo otimista e por isso, mesmo mediante aos problemas ocorridos, prefiro visualizar o que de bom ocorreu. Acho que todos sairam de lá pelo menos satisfeitos como as bandas que viram, que mostraram empenho em suas apresentações, e certeza que no dia seguinte eu não era o único com o pescoço doendo.

E VAMOS BANGEAR!! \o/....


2 comentários:

  1. Espero que melhorem, se houver uma próxima edição.

    ResponderExcluir
  2. Saudações, Fábio!!

    Td bem?!

    Verdade. Espero que ocorra uma nova edição e que os problemas que rolaram neste (Até por ser o primeiro) não ocorram no próximo... Como digo, cada edição de festival serve para aprender e corrigir problemas para que no futuro não se repitam.

    Espero que esteja curtindo o blog e continue acompanhando.

    E VAMOS BANGEAR!! \o/....

    Kampos

    ResponderExcluir