Saudações, Headbangers!!
Depois de um fim de semana agitado, enfim apresento a vocês a postagem sobre os shows de São Paulo das bandas Ghost, Slayer e Iron Maiden, que ocorreram no dia 20 de setembro de 2013 (Sexta) no Anhembi.
Um pouco sobre as bandas:
Ghost - Banda sueca formada em 2008, com uma mistura de gêneros, e particularmente destaco a faixa "Elizabeth" que retrata a história da famosa Elizabeth Bathory que fora acusada de matar garotas para se banhar em seu sangue acreditando que aquilo a tornaria mais jovem. A faixa está presente no álbum de 2010, intitulado "Opus Eponymous".
Slayer - Banda criada nos Estados Unidos, Thrash Metal, formada em 1981. Está presente no Big Four of Thrash, considerada uma das quatro maiores bandas do gênero Thrash. Destaco o álbum "Reign in Blood", com grande destaque para a faixa "Angel Of Death".
Iron Maiden - Provavelmente, a mais conhecida entre as três aqui citada. Banda britânica de Heavy Metal, criada pelo talentoso baixista Steve Harris, no ano de 1975. Tem em seu vocal o competente e multi-tarefado Bruce Dickinson que chegou a sair da banda, mas para a alegria dos fãs voltou e é parte mais do que importante para o grande sucesso do Iron, ainda mais com seu vocal tão característico. Falar da banda, um pouco que fosse, necessitaria de várias postagens. Sucesso é algo com que a banda já convive a décadas, sempre lançando novos clássicos. Destacarei um dos álbuns mais aclamados e conhecidos e que, particularmente, é o que mais gosto, intitulado "Fear Of The Dark", no qual tem presente a música título do álbum e outras tão boas quanto, como "Wasting Love". Outros clássicos que podemos citar da banda são a própria "Iron Maiden", hino que não pode faltar em nenhum show, "The Trooper", "Powerslave", "Aces High", "Flight Of Icarus", "2 Minutes to Midnight" e tantas outras....
Saímos na manhã de sexta-feira daqui de Poços de Caldas/ MG, um van lotada, 15 pessoas mais o motoristas, rumo a São Paulo, sendo a primeira parada na Galeria do Rock. Já conhecia, mas há tempos não ia lá, e algumas pessoas da van ainda não conheciam, e para a galera do Rock, é um local que acaba sendo uma passagem obrigatória quando se vai a São Paulo. Desde a última vez que fui, achei que a Galeria deu uma melhorada, e como faz tempo isso, parece que novas lojas abriram aumentando ainda mais as opções do público.
Como meu aniversário foi no dia 15 de setembro, minha namorada combinou de esperar irmos na Galeria para comprar um presente para mim, e claro, a primeira coisa que veio a mente era algo relacionamento com a banda que mais gosto, DEEP PURPLE. E achamos na loja Consulado do Rock uma camiseta do clássico álbum "Perfect Strangers", e claro, não pensei duas vezes em querer de presente. :).... Valeu, amore!! ;)....
Quem quis, aproveitou para almoçar pela região. Tivemos pouco tempo entre almoço e passeio na galeria, ainda mais que o motorista se perdeu e a galera que precisava retirar ingressos na portaria do show estava ansiosa e preocupada de pegar uma fila muito grande.
Lá pelas 15 horas partimos para o Anhembi. Logo, vimos a fila enorme para a pista comum. O pessoal que tinha que retirar ingressos ficou mais que feliz quando viram que foi muittooo tranquilo, não demoraram nem 10 minutos e já estavam na fila para entrada com o resto da galera, menos os que iam na premium (sortudos!) que entraram por outro portão.
Como chegamos no horário da abertura do portão, entramos muito rápido, mesmo com a fila gigantesca não tivemos problemas. Outro ponto que me surpreendeu foi a revista na entrada, pelo menos comigo foi muittooo rápida e superficial, nem bolsos olharam.
Em um dos bolsos levei uma capa de chuva daquelas de dois reais, beemmm fraquinha, apenas para ajudar em caso de chuva, já que a previsão insistia em dizer que choveria... O que descobriríamos ao final dos shows que isso não ocorrera mantendo meu recorde de não pegar chuva em eventos grandes!! Hehe!! \o/....
No recinto do anhembi aproveitamos para tirar fotos, conhecer o ambiente, os banheiros (que não eram químicos, o que gostei!), ver o preço das bebidas (que estava de doer o bolso... Sorte que bebi antes de entrar!) Copo de cerveja Budweiser (Correspondente a uma latinha) a R$ 8,00, mas você ganhava o copo, até ai tudo bem, porém, na segunda compra você não pagava R$ 4,00 por possuir o copo, mas sim R$ 8,00 e ganhava mais um copo... Sinceramente, muito mal elaborado! Teve cidadão que estava criando pirâmide com os copos, afinal, por desaforo ninguém deixou de pegar um copo novo. Invés do evento utilizar da estratégia para dizer que reaproveitando o copo o público além de economizar ajudaria a evitar o gastos excessivos e de poluir o ambiente, não, preferiram deixar a galera com trocentos copos em mãos e alegavam que aquilo era para evitar latas que podiam ferir se lançadas em alguém, mas sinceramente, o copo também poderia ferir facilmente.
Outro ponto que me assustou foi a tenda de produtos oficiais da turnê das bandas. Claro que já imaginava que as camisetas seriam caras, porém, R$ 100,00 foi demais!! Um boné R$ 90,00... Pô, exploração, hein?! Decidi fazer como na turnê de 2008 do Iron Maiden na qual a camiseta oficial no evento era R$ 50,00. Deixei para comprar no ano seguinte no Consulado do Rock a mesma camiseta e oficial e paguei R$ 25,00, ou seja, ano que vem, voltando a galeria vejo se há a camiseta que provavelmente estará no valor de R$ 30,00 ou um pouco mais.
A partir das 18 horas que o público em maior número começou a aparecer, provavelmente a galera que saia do trabalho. Não demorou para o recinto lotar totalmente até a grade!!
Lá pelas 18e30 enfim começou o aguardado evento com a banda Ghost que a maioria tinha visto pela tv no Rock In Rio e já estava dividida quanto a apresentação dos caras... Não tinha meio termo, ao mesmo tempo alguns comentando o quanto eram bons e aguardavam o show dos caras quanto aqueles que diziam achar ridículo o show e desrespeitoso a temática utilizada principalmente no figurino.
O show dos caras foi rápido, como esperado. Em minha opinião, possuem um som legal, nada extraordinário, porém, para o tipo de evento, antes de Slayer e Iron Maiden acho que não casava legal. Um som bem mais devagar do que o necessário. Talvez um Korzus ou um Dr. Sin seriam bemmmm melhor, além de colocar uma banda nacional no evento (Acho, isso minha opinião, que todo evento grande no Brasil deveria ser obrigatório uma banda nacional participando, assim dando espaço para que o público também conheça o que temos em nosso país!). Depois da apresentação do Ghost no Rock In Rio e Sampa eu sinceramente não esperava que surgisse tamanha polêmica quanto ao som e a imagem dos caras. Acho que muita gente pegou pesado quanto a isso, dizendo que os caras estavam trazendo o demônio para os eventos... Oras, temos que entender quando um tema é usado de forma artística, e até marketeira. Então um livro que tem personagens satânicos obrigatoriamente o autor está pregando a palavra do mal?! Vamos saber dar espaço para a arte abordar assuntos variados e esse espanto e indignação que todos sentiram com a banda Ghost é o que a própria banda tanto busca, o marketing, o famoso "Fale mal, mas fale de mim". Talvez, se esse aspecto não tivesse pesado tanto a banda teria passado bem mais desapercebida porque são poucos que falam realmente da apresentação dos caras, citando o som em si.
Sem muita demora, o que foi ótimo, surge no palco o thrash de primeira da banda Slayer. Putz, foi uma honra ver o show dos caras, que achei curto, até porque é bom demais e valeria mais algum tempo no palco. Entre os clássicos "Angel Of Death" e "Reign in Blood" rolou uma homenagem de arrepiar ao guitarrista e fundador da banda Jeff Hanneman, falecido no início de 2013.
No momento do show do Slayer o pessoal da produção já tinha muito trabalho socorrendo a galera que começava a passar mal. A noite não estava quente, mas claro, no meio do público, espremido, isso era diferente.
Logo começou também uma confusão quanto ao espaço que as pessoas que passavam mal eram levadas, por acaso, em frente de onde estávamos (Não a enfermaria, mas um espaço para que melhorassem primeiro e se necessário, ai sim enfermaria).
Bem na hora de começar o show do Iron, nós que estávamos na grade antes da pista premium ficamos frustrados com um segurança grande e gordo que simplesmente decidiu que ficar na nossa frente era sua melhor opção, e mesmo com todos pedindo, não se retirando. Logo, para complicar um pouco mais, alguns folgados que não contentes com a pista premium, simplesmente decidiram ir encostar na grade onde estávamos, lembrando que aquele espaço era reservado para passagem de cadeirantes e também para o socorro de pessoas que passavam mal, mas infelizmente, parece que sempre rola aquele jeitinho brasileiro e sempre alguém é mais importante que a multidão e ganha direitos que os outros não tem, simplesmente ignorando de costas o pedido de todos para que se retirassem dali, inclusive, os seguranças que implicavam só pelo pedido para que retirarem placas que estavam na frente, fingiam que nada viam, e quando, por muito custo falavam para esse pessoal sair daquela área RESTRITA ainda recebiam um carinho na cabeça do rapaz que pelo jeito se achava mais que todos... Sim, fiquei com raiva de tamanho abuso e falta de educação com a plateia.
Masss o que importava eram as bandas, ainda mais a que estava por vir, fechando a noite, subindo ao palco ... IRON MAIDEN... Bruce, Steve, Nicko e companhia que fariam um show de aproximadamente duas horas de muita adrenalina!! Eram vários os momentos que Bruce convocava a galera com sua famosa frase "Scream For Me, São Paulo", e claro, sempre correspondido!! Choro... Ah, muitos ali choraram... E era um choro justo e claro, alegre de estar diante de uma das maiores bandas de Metal do Mundo. A cada música que começava era um grito da plateia já que qualquer música da banda pode-se chamar de clássico. Começaram com um vídeo que já arrepiou a todos, e logo Moonchild começou a ser tocada. Foram por volta de 16 músicas se não me engano, entre elas "Two minutes to Midnight", "The Trooper", "Phantom Of The Opera", "The Number Of The Beast", e claro, "Fear Of The Dark" e a própria "Iron Maiden".
Entre tantos pontos altos e esperados, a entrada do Eddie, mascote da banda, causou um verdadeiro alvoroço na galera, foi até difícil achar espaço para tirar fotos em vista de tantas câmeras ao alto nesse momento. O palco era um show a parte! Bandeiras ao fundo com imagens do Eddie a toda hora eram mudadas, e cada momento também surgia um Eddie gigantesco ao fundo retratando suas várias fases.
Bruce, sempre muito receptível com a galera brincou sobre São Paulo ou Rock in Rio, deixando claro a preferência por Sampa (Ganhar público, claro, não que ele precisasse, não é?!). Para quem acompanha o Iron Maiden sabe que a banda é composta por músicos que já não estão na flor da idade, mas os caras, como sempre digo, deixam muitosss moleques no chinelo, ainda mais o Bruce, que passa ano após ano e o cara continua muito louco no palco, cantando, pulando, chamando a galera, correndo para todo lado... É incríveeelll!!!
Além das trocas de roupa, Bruce surpreendeu com seus cabelos toda hora modificados e engraçados, hora penteados, hora com gel e hora todo atrapalhado... Hehe!!
Antes do término do show, Bruce apresentou a banda durante a última música que já fazia parte das três da saideira. Ao final, todos se retiraram do palco, e claro, o senhor Nicko, baterista, simpatia em pessoa, jogou baquetas para o público e se despediu. Ali encerrava os shows que passamos meses aguardando e que pareciam ter passados em poucos minutos. O público ia embora triste pelo término, mas radiante pelo que viram no palco, ainda mais para quem era o primeiro show do Iron Maiden.
Antes de sair ainda deparamos com um aguaceiro perto da bilheteria de fichas. Vimos que um cano do hidrante ou estourou ou estouraram de sacanagem, e ali, formava uma cachoeira encharcando o local... Se alguém do público fez aquilo de sacanagem deveria ser punido não podendo mais ir em shows, afinal, com um baita espetáculo daqueles no palco o cara perder tempo estourando cano de hidrante tão importante para uma emergência não pode estar em eventos como esse, não é?!
Sei que o saldo final foi positivo... Adorei os shows, curti o passeio, não choveu e saímos mortos de cansaço, mas felizes ao extremo e com saudades de ver o show do Iron novamente, tanto que assisti na tv a apresentação no Rock In Rio, e me deu um nó na barriga de tristeza de não estar lá também.
E que venham mais shows tão bons quanto estes.... E que os produtores entendam que descer a faca no valor de ingressos é sacanagem... E nos produtos oficiais também!! :P.....
E vocês, foram ao show de sampa?! Comentem, deixem suas opiniões do que acharam!! ;).....
Abaixo, um vídeo que peguei o link do youtube mostrando uma das músicas tocadas em São Paulo... Está muito bom!! Assistam!! ;)....
E VAMOS BANGUEAR!! \o/....
Hoje (13 de dezembro de 2013), sexta-feira, ocorre aqui em Poços de Caldas/ MG a última noite do 2º Festival Autoral de Produção Fonográfica, ou se preferirem, o ROCK N´ROLL HO HO. Como comentei com vocês, o evento começou na quarta- feira desta semana.
Destaco a banda Kruelty
do vocalista Guilherme, também conhecido como Chaveirinho, que não
canso de elogiar o vocal, o cara manda muito bem, além do instrumental
da banda que é de primeira, e que a cada show mostra mais e mais
profissionalismo.
Em um dos bolsos levei uma capa de chuva daquelas de dois reais, beemmm fraquinha, apenas para ajudar em caso de chuva, já que a previsão insistia em dizer que choveria... O que descobriríamos ao final dos shows que isso não ocorrera mantendo meu recorde de não pegar chuva em eventos grandes!! Hehe!! \o/....
Bem na hora de começar o show do Iron, nós que estávamos na grade antes da pista premium ficamos frustrados com um segurança grande e gordo que simplesmente decidiu que ficar na nossa frente era sua melhor opção, e mesmo com todos pedindo, não se retirando. Logo, para complicar um pouco mais, alguns folgados que não contentes com a pista premium, simplesmente decidiram ir encostar na grade onde estávamos, lembrando que aquele espaço era reservado para passagem de cadeirantes e também para o socorro de pessoas que passavam mal, mas infelizmente, parece que sempre rola aquele jeitinho brasileiro e sempre alguém é mais importante que a multidão e ganha direitos que os outros não tem, simplesmente ignorando de costas o pedido de todos para que se retirassem dali, inclusive, os seguranças que implicavam só pelo pedido para que retirarem placas que estavam na frente, fingiam que nada viam, e quando, por muito custo falavam para esse pessoal sair daquela área RESTRITA ainda recebiam um carinho na cabeça do rapaz que pelo jeito se achava mais que todos... Sim, fiquei com raiva de tamanho abuso e falta de educação com a plateia.
Antes de sair ainda deparamos com um aguaceiro perto da bilheteria de fichas. Vimos que um cano do hidrante ou estourou ou estouraram de sacanagem, e ali, formava uma cachoeira encharcando o local... Se alguém do público fez aquilo de sacanagem deveria ser punido não podendo mais ir em shows, afinal, com um baita espetáculo daqueles no palco o cara perder tempo estourando cano de hidrante tão importante para uma emergência não pode estar em eventos como esse, não é?!
Assim
que terminamos de montar as barracas, aproveitamos para conhecer todos
os espaços, passar pelos stands, ver as camisetas e objetos variados e
conferir, lógico, o preço dos "comes e bebes", que para ser bem sincero
estava um roubo! Parece que a cada evento de motociclistas aumentam
ainda mais o valor de bebidas e comidas! Chega a ser absurdo! Lá, uma
latinha de cerveja a R$ 4,00!! Vai chegar um ponto que todos começarão a
levar comidas e bebidas de casa mesmo porque não há condições com
valores assim! Acho que deveriam rever isso! Garanto que venderiam mais e
teriam muito mais lucro se não cobrassem valores tão altos!
Logo a banda Perpetual Tomorrow,
de Pouso Alegre/ MG, começou a tocar e não demorou para percebermos que
a vocalista canta muito bem. O show da banda foi dividido em duas
partes, com intervalo com som mecânico novamente, e entre as bandas
tocadas foram por eles: Within Temptation, Epica, Nightwish, Lacuna Coil, Him e outros. A galera gostou da banda, tanto que ninguém queria que o show terminasse.
